quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

OS MIÚDOS DO FREIXIEIRO Por Luís Manta

Confesso que ao assistir aos jogos destes miúdos do Freixieiro, me emociono.
Porquê ? Porque esta equipa espelha o trabalho árduo, insistente, competente e todos os adjectivos serão poucos para qualificar a aposta deste clube na formação de jovens que gostam de praticar futsal.

Estou a falar de um pequeno "grande" clube de Perafita que está desde o início na modalidade, que é uma das grandes referências colectivas da modalidade em Portugal e sempre apostou na formação.

Que me desculpem se as minhas emoções pendem para valorizar em demasia o evidente, mas não me parece.

Sou do tempo, em finais dos anos 80, em que o patriarca Brito, liderava este clube com grande entusiasmo e já elevava o clube Freixieiro bem alto na modalidade, então, futebol de salão, mas não interessa para o caso.
Quis o infortúnio que cedo o patriarca deixasse a nossa companhia, mas, felizmente deixou boa semente, os irmãos Brito tomaram o rumo ao clube e continuaram essa obra que tornou o clube Freixieiro um dos baluartes do futsal em Portugal.

A aposta da formação vem de longe, mesmo quando o clube trilhava o caminho do profissionalismo, que de resto lhe deu um título Nacional, a aposta na formação estava lá. Aí falava bem alto um Senhor do futsal mundial chamado Zego que coordenava a formação.

A formação no Freixieiro não é recente e por falta de meios financeiros, a formação no Freixieiro pertence à sua génese no futsal.

O Freixieiro é um clube ganhador na formação.

Jogadores como Ricardo Fernandes, Paulinho, Márcio, Tiago Brito, André Gaspar e outros oriundos da formação do clube, são o reflexo de uma aposta ganha do clube.

Não será caso único, mas infelizmente, não há muitos. 

Acabo dizendo, que se em Portugal a bitola na formação fosse o clube Freixieiro, seguramente a nossa selecção já tinha um ou mais títulos.

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